Liderança em RH: As 5 principais prioridades para 2025

Com o cenário corporativo se transformando rapidamente, os líderes de RH enfrentam o desafio de apoiar suas empresas em um contexto cada vez mais competitivo e digitalizado. Segundo a pesquisa recente da Gartner, que ouviu mais de 1.400 líderes de RH em mais de 60 países, estão surgindo prioridades novas e complexas para 2025. A Outserv preparou um resumo das cinco maiores tendências e desafios que merecem atenção máxima para quem lidera a área de Recursos Humanos

Desenvolvimento de líderes e gerentes vai além de treinar: pede um novo olhar sobre conexões humanas, aprendizagem social e networking. A pesquisa mostra que métodos tradicionais já não dão conta do escopo expandido das funções de liderança. O segredo para 2025 será criar rotinas de aprendizagem contínua e desenvolver líderes de nível médio investindo em pontos de contato sociais, integrando eventos de capacitação com atividades de integração.

Cultura organizacional se tornou pauta obrigatória: quase todos os líderes de RH querem mudar a cultura da empresa, mas a ativação desses valores no cotidiano ainda é um grande desafio. O estudo revela que menos de 25% dos colaboradores entendem, de fato, os valores que movem sua empresa. A saída é transformar cultura em prática por meio de orientações “no momento” , que usa aplicativos de cultura para orientar e responsabilizar líderes diante das situações reais do dia a dia.

Outra prioridade emergente é o Planejamento Estratégico da Força de Trabalho (SWP), que vai muito além de headcount ou sucessão. Apenas 15% das empresas realmente praticam essa abordagem, que visa antecipar necessidades e desenvolver capacidades para o futuro. Negócios de sucesso estão adotando a estratégia do “crawl, walk, run”: dividir o planejamento em fases alcançáveis, alinhando entregas, dados e estratégias de pessoas, como faz a Merck ao priorizar áreas de maior impacto.

Em um ambiente de transformações constantes, a gestão da mudança deixou de ser diferencial e virou requisito. Com o aumento da fadiga entre colaboradores, o RH precisa fortalecer os “influenciadores de mudança”: pessoas-chave que aceleram a aceitação de novas diretrizes. Ao empoderar esses multiplicadores, como faz a Allstate, as empresas aumentam o engajamento e a performance mesmo em momentos de ajuste.

Por fim, a tecnologia de RH merece prioridade: muitas soluções vendidas como transformadoras não entregam o valor prometido, e é comum que colaboradores encontrem obstáculos no uso diário dessas ferramentas. O futuro pede estratégias sólidas para adoção de tecnologias emergentes, com parcerias transparentes entre fornecedores e negócios, exemplo já seguido pela City of Sydney, que melhorou fluxos, engajamento e mensuração de resultados.

Essas cinco prioridades são o reflexo de desafios como o impacto da inteligência artificial, a escassez de talentos e a transformação organizacional constante — realidades já confirmadas pelos CEOs ao redor do mundo. Em 2025, líderes de RH precisam estar preparados para integrar estratégia, cultura e tecnologia, garantindo não só crescimento, mas uma verdadeira vantagem competitiva.

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